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Foto do escritorJenildo Cavalcante

Prefeitura de Mâncio Lima certifica 40 profissionais para atuarem na educação inclusiva e em libras


A prefeitura de Mâncio Lima, por meio da SEMEC, certificou, na manhã desta quarta-feira (13), 40 cursistas em libras e formação continuada em Educação Especial. A formação foi oferecida pela Secretaria Municipal de Educação com o apoio do NAPI – Nucleio de Apoio Pedagógico à Inclusão, iniciadas em julho de 2021 e voltada para profissionais da educação, pais e alunos especiais, está atendendo tanto a da rede estadual, quanto a rede municipal de educação.


“A educação inclusiva é tão importante quanto a educação oferecida a alunos sem necessidade de atendimento diferenciado e especial. Acolher essa clientela é pensar educação inclusiva, é inserir essas crianças e jovens no mercado de trabalho e possibilitar chegarem a uma universidade e posteriormente virem a ser professores. Avançamos muito, mas, precisamos fazer mais, temos uma equipe multidisciplinar capacitada, competente, trabalhando em todas as nossas escolas municipais desde a zona urbana aquelas localizadas na zona rural e zona ribeirinha”, falou Isaac Lima, Prefeito de Mâncio Lima.

Cada vez mais a educação inclusiva tem ganhado visibilidade e adesão das entidades de ensino. Cada vez mais alunos especiais estão saindo de seus lares e procurado se inserir no sistema de ensino e na sociedade. Para este público, a Prefeitura de Mâncio Lima criou na SEMEC uma equipe multidisciplinar composta por um fonoaudiólogo, psicólogo, assistente social, intérprete, professor de libras e nutricionista, para atender a demanda geral das escolas com foco na educação especial.


“O conceito de educação inclusiva tem se tornado cada vez melhor compreendido e, quando vai se perceber as necessidades especiais das crianças, que são várias, a SEMEC precisa adequar as escolas de maneira a garantir que os serviços sejam ofertados conforme as necessidades dos alunos desde a adequação dos espaços de ensino à formação dos profissionais que estarão no dia a dia na sala de aula. O passo mais importante que demos no Município foi a implantação de uma equipe multidisciplinar par atender a este público que cresce a cada dia e que precisamos acolher da melhor maneira possível”, ressaltou Eriton Maia, Secretário Municipal de Educação, Cultura e Desporto.

A Educação Inclusiva significa uma diversidade de alunos com diferentes origens, habilidades e necessidades, aprendendo lado a lado, na mesma sala de aula. Valorização das diferenças, respeitando as faixas etárias, de modo a criar um ambiente educacional que priorize o respeito, aceitação e a solidariedade entre os educandos. Dessa forma, estudantes com ou sem deficiências podem interagir entre si, participar das aulas e cada um contribuir de forma única para o enriquecimento do aprendizado de todos.

“A Formação Continuada e o Atendimento Educacional Especializado são temáticas de suma importância no processo ensino aprendizagem e na socialização dos nossos alunos. A libras é a linguagem materna das pessoas surdas e, na escola precisamos dessa interação na comunicação entre mudos e ouvintes e vice versa. A nossa demanda de oferta vem contemplando um número maior de crianças com deficiência, algo que antes as famílias não conseguiam identificar e as crianças iam crescendo e não desenvolvendo suas habilidades. Nosso trabalho está sendo expandido, as crianças matriculadas em nossas escolas estão tendo atendimento especial e o progresso é visível, percebemos que tanto os espaços de ensino quanto os alunos sem necessidades especiais tem ajudado os colegas nas tarefas escolares, tem acolhido mais e tem a necessidade de também aprenderem a linguagem dos sinais”, destacou Professora Roseane Pires, Coordenadora da Educação Especial.

Educação inclusiva é um processo que busca recolocar na rede de ensino, em todos os seus graus, as pessoas excluídas (portadoras de necessidades especiais, de distúrbios de aprendizagem ou de deficiência, excluídas por gênero, cor ou outros motivos).

Para que a inclusão se concretize é fundamental o conhecimento em LIBRAS por todas as pessoas que fazem parte desse processo para facilitar a comunicação entre ambos, porém, o professor não é obrigado a dominar a língua de sinais, essa tarefa compete ao intérprete, que faz a conexão.

Um dos parceiros da SEMEC para o processo de formação dos professores tem sido o NAPI - Nucleio de Apoio Pedagógico à Inclusão, que tem como objetivo dar continuidade às atividades de formação de professores, orientação e acompanhamento pedagógico aos profissionais da Educação Especial, produção de recursos pedagógicos acessíveis e orientação às famílias dos alunos com necessidades especiais na educação básica.

“Os desafios são constantes e vão continua existindo, porém, no que se refere a parte pedagógica, o nosso desafio é estarmos preparando os nossos profissionais e equipes gestoras com cursos e capacitações para que, dentro das escolas, possam possibilitar aos alunos uma adaptação razoável, uma acessibilidade maior ao currículo escolar através de recursos, estratégias e metodologias de ensino. Se nós temos profissionais preparados a extensão escolar sai do âmbito do ensino e chega a sociedade e a família. A preparação dos profissionais acerca das áreas e das deficiências e como incluir este aluno é de suma importância e um dos maiores desafios que enfrentamos hoje”, finalizou Meyrecler Padilha, Coordenadora do NAPI no Juruá.

A inclusão escolar é um processo que gradativamente vai se aprimorando de acordo com determinação legal e conforme a necessidade apresentada pelo aluno surdo, sendo a escola responsável por oferecer adaptações para auxiliar no trabalho desenvolvido no seu âmbito escolar. O aluno surdo é aquele sujeito cujo sentido auditivo apresenta perca considerada dentro da escala de normalidade, sendo classificada em grau de perda leve, moderada, severa e profunda.


Assessoria de Comunicação Social

Jenildo Cavalcante

Beatriz Monte

Imagens: Evandro Ibernon

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